Foto: Renato Rocha Miranda / Rede Globo/Divulgação ~ Edição: Blog Lovers Malhação
Em entrevista ao site Extra, Ana Júlia contou um pouco sobre a pressão que Jade sofre por sua mãe, Lucrécia. Contou também sobre os fãs e sobre ser influência para os jovens. Confira:Esqueça aquele olhar penetrante, de quem está sempre pensando em aprontar uma, que Jade sustenta em “Malhação”. Ana Júlia Dorigon, atriz de 20 anos que dá vida à vilã desta temporada, é bem diferente longe das câmeras. Os olhos dela são alegres, o riso é fácil e ela não faz questão nenhuma de esconder o quanto está feliz com a oportunidade. Sobre a personagem, ela só tem uma coisa a dizer: “Maravilhosa”.
Não é só a atriz que se diverte com os olhares atravessados e o desalento e a solidão de Jade. Apesar de infernizar a vida da mocinha, Bianca (Bruna Hamu), a vilã já caiu no gosto do público.
— É engraçado porque da noite para o dia é um monte de gente que te conhece. Os fãs vêm aqui, dão presentes, cartas. Já recebi uma carta quilométrica, que nem sei como acabei de ler — diverte-se, ao lembrar do inusitado presente de aniversário
Foto: Estevam Avellar / Rede Globo/Divulgação
Ainda na pele da vilã, Ana Júlia dita tendência.
— No Twitter, as pessoas comentam das roupas da Jade, querem saber de onde é. Fazem tutorial de maquiagem também — comemora a atriz, que já foi miss Teen Elegance World 2010.
A estreia na TV veio depois de a atriz passar uma temporada, em 2013, estudando na New York Film Academy, em Los Angeles. Lá ela fez uma especialização para trabalhar com personagem com distúrbios mentais.
— Quando soube que teria esse lado mais denso da Jade, fiquei muito feliz. É um território pouco conhecido, mas é muito legal trabalhar essa densidade — afirma.
Terapia em cena
A dualidade da filha de Lucrécia (Helena Fernandes) já começa a ficar mais evidente. Fora de casa ela não cansa de armar contra Bianca, sua grande rival. Dentro de casa, a jovem é oprimida pela mãe: uma bailarina frustrada por ter sofrido um acidente e não ter conseguido dar sequência à carreira nos palcos.
— A relação delas se estabelece no espelho. Lucrécia não vê a filha, ela se vê na filha. Mais que uma negligência, acho que há um desespero na Jade de suprir o que a mãe quer e, assim, ganhar o amor dela — pondera.
Exercitar os dois lados de uma mesma moeda é interessante, avalia a novata:— Estou lavando a alma. Posso ser muito chata. Tem aqueles dias que são melhores você ficar quieta. E, com ela, é muito bom canalizar isso, poder explorar de vários jeitos diferentes. É tipo uma terapia. Para mim, Jade é uma terapia maravilhosa.